“Babares” já foi expulso de outro condomínio por fazer porteiro de refém, ameaçar moradores, excesso em uso de drogas e violência contra sua própria mãe

Artur Tavares Costa Carvalho Filho, mais conhecido como “Babares” nas redes sociais, de 39 anos após um ‘surto’ já foi expulso de outro condomínio de luxo, nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Na casa do morador, a polícia encontrou duas pistolas e 140 munições.

O pedido de expulsão do outro condomínio foi protocolado em março de 2022 pela associação dos condôminos alegando que o morador tinha temperamento agressivo, praticava atos de vandalismo no condomínio, além de ameaçar funcionários e outros moradores. A mãe do homem acabou se mudando por não aguentar as agressões do filho.

No pedido também havia a descrição de que o morador possuía armas e já havia feito disparos dentro do condomínio, e que também era viciado em drogas. Uma audiência já havia sido marcada para maio deste ano, pedindo que o morador fosse retirado do condomínio.

Mas, em fevereiro deste ano, a Justiça foi avisada que o morador havia se ‘mudado’. O morador já foi levado outras vezes para a delegacia, sendo uma delas em dezembro de 2021, depois de fazer disparos dentro do condomínio na Afonso Pena e fazer ameaças a funcionários.

Em março de 2023, ele novamente foi parar na delegacia depois de fazer o porteiro do condomínio refém. Um coronel da PM que deteve o autor, na época. 

Colocou namorada para fora seminua

A vítima estava na casa do namorado, quando o mesmo teria tido um ‘surto’ e começou a acusá-la de supostas traições, a expulsando da residência, momento em que a mulher estava somente de camiseta e calcinha. 

Após os fatos, a mulher pediu ajuda para uma vizinha. À PM (Polícia Militar), a vítima também relatou que o suspeito teria enviado fotos íntimas dela para familiares e amigos, além do mesmo possuir duas armas de fogo guardadas em um cofre no guarda-roupa.

No local, os militares conversaram com o homem que confessou ter enviado fotos íntimas da namorada para uma familiar. Em um primeiro momento, ele disse que tinha arma de fogo, porém havia jogado em um matagal. 

Em seguida, o advogado do suspeito chegou à casa e pediu a senha do cofre, onde foram encontradas duas pistolas Glock, calibre 9 mm, sendo uma com numeração suprimida. O homem alegou aos policiais que é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), que uma das armas seria registrada e a outra não. 

Na residência, a polícia ainda apreendeu 140 munições em dois estojos calibre 9mm, cinco carregadores e uma maleta de armamento. 

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