Na mira da justiça: Camila Jara pode ser cassada por irregularidades eleitorais

Propaganda eleitoral paga na internet após o prazo legal e gasto irregular para impulsionar publicações no Facebook e Instagram

Ação movida por Walter Benedito Carneiro Junior, candidato não eleito a deputado federal em 2022. Ele alega que a deputada usou indevido de meios de comunicação e abuso de poder econômico por Camila Jara.

O caso deve ser julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e Desembargador Carlos Eduardo Contar, vice-presidente do TRE pode resultar em última instância na ‘cassação’ do seu mandato e na sua inelegibilidade por oito anos.

Pelos menos 36 anúncios de propaganda eleitoral paga na internet em 1º de outubro de 2022. Potencial para atingir 2 milhões de pessoas, sendo 1,9 milhão em Mato Grosso do Sul. Impulsionamento de propaganda até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno.

O impulsionamento de propaganda eleitoral paga nas redes sociais da deputada continuou até o dia 02.10.2022, data do primeiro turno das eleições, configurando um possível crime eleitoral, diz o relatório processual do TRE.

A ação de investigação judicial eleitoral argumenta que a representada [Camila Jara] ‘interferiu’ nas eleições de 2022 no Estado de Mato Grosso do Sul, utilizando indevidamente os meios de comunicação e abusando do poder econômico.

O caso aguarda inclusão na pauta de julgamento do TRE-MS, onde serão analisados os argumentos e evidências/provas apresentados, decidindo o desfecho do processo eleitoral envolvendo Camila Jara.

O relatório processual completo pode ser conferido aqui.

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