Maníaco da Lanterna: Polícia investiga se suspeito preso teve ajuda de outras pessoas

O homem de 42 anos, suspeito de ser o Maníaco da Lanterna, preso na noite de sábado (28) em um dos trechos da MS-384 pode não ter agido sozinho durante os supostos atentados praticados nas rodovias. Essa tese investigativa também é adotada pela Polícia Civil, após ouvir o suspeito durante a oitiva realizada ao longo da manhã de domingo (2).

“Nesse momento ele é tratado como suspeito e não descartamos a participação de outras pessoas. As investigações continuam e aguardamos um posicionamento por parte do poder judiciário quanto à prisão preventiva”, disse o titular da Delegacia de Polícia de Antônio João, Clealdon Alves de Assis Júnior.

Ainda segundo o delegado, o suspeito não conseguiu esclarecer porque estava naquele local bem como as munições que ele portava e não foi muito colaborativo. “Diante das lacunas nas versões apresentadas por ele, entendi ser necessário representar pela prisão temporária do suspeito”, explicou Clealdon, que ressalta as investigações em relação ao caso prosseguem.

Por medidas de segurança, o suspeito que prestou depoimentos na 1ª Delegacia de Ponta Porã, foi transferido temporariamente, na noite desse domingo (29), para umas celas da Penitenciária da cidade, de acordo com informações do delegado Clealdon à reportagem do Midiamax.

Encontrado em mata

Um homem de 42 anos suspeito de ser o Maníaco da Lanterna foi preso por equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), na região de Ponta Porã, a 348 quilômetros de Campo Grande. O suspeito foi encontrado em uma mata com munições. Um funcionário de uma fazenda foi atingido no rosto durante um dos ataques do atirador. 

O suspeito foi detido na noite de sábado (28), por volta das 22 horas, com várias munições, segundo o DOF e levado para a delegacia onde presta depoimento. Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, durante a Operação Hórus, os policiais ao visualizarem o homem do lado esquerdo da rodovia em atitude suspeita o abordaram. Ele ainda teria tentado fugir.

O suspeito estava com munições no bolso da calça e disse aos policiais que era desprezado pelos vizinhos e familiares e estava fazendo ‘coisas’ erradas. O homem chegou a mudar a versão sobre o que estaria fazendo na mata várias vezes aos policiais. O homem chegou a falar que precisa de uma mulher e ter filhos para deixar o lote dele de herança.

Em um dos últimos ataques, a arma utilizada contra um funcionário de uma fazenda nas proximidades do distrito de Nova Itamarati foi um calibre 22. Os ataques foram nas rodovias MS-154, MS-164 e MS-384. 

Fonte: Midiamax

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