Família vive agonia à espera de estudante de MS que foi a evento em Israel

Desde sábado, dia 7 de outubro, quando imagens dos ataques do Hamas começaram a ser divulgadas, famílias brasileiras que possuem parentes em Israel sofrem a angústia de não saber quando vão se reencontrar.

Esse é o caso do superintendente de inteligência de dados da Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais) Leandro Sauer, que aguarda ansioso a volta do filho, Luca Montenegro Sauer.

Luca é estudante de história e viajou para Ramallah, capital administrativa da Cisjordânia, no dia 27 de setembro para apresentar um artigo em um congresso internacional na palestina. Até então, tudo corria bem, mas no sábado Israel foi surpreendida pelos ataques do Hamas.

Foram 5 mil foguetes. Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país.

“Em Ramallah não teve conflitos, a única coisa que teve é que o país ta parado, os Check-Points da palestina tão todos fechados”, explicou Leandro.

Voos foram cancelados e o país “fechado”. Voltar para a casa se tornou uma incerteza.

Por isso o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Tel Aviv e do Escritório de Representação em Ramallah, começou a negociar a retirados dos brasileiros do país. Até o momento, o governo brasileiro já confirmou o envio de seis aeronaves para o regate.

  • dois aviões KC-30 – com capacidade para até 230 passageiros cada
  • dois KC-390 – com capacidade para até 80 passageiros cada
  • dois VC-2 – cedidos pela Presidência da República, que podem transportar até 38 passageiros cada

O primeiro avião já está em Roma, na Itália e deve partir para Israel na manhã desta terça-feira (10).

Agora, a expectativa de Leandro Sauer é que o filho venha com os mais de mil brasileiros que tentam fugir do conflito.

“Hoje de manhã ele conseguiu, com ajuda da embaixada mexicana, conseguiu ir até Jerusalem e se deslocar até Tel Aviv, está em Tel Aviv agora, com todos aguardando, conversando com ele aqui para ver como vai ser a condução, se ele vai ter que esperar até quarta-feira que era o voo original dele ou se ele vai embarcar em algum avião brasileiro que ta indo buscar o pessoal”.

Assim como os mil nomes listados para embarcar nos aviões brasileiros, Luca precisou preencher um formulário na embaixada brasileira.

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