Élio Rocha Dias da Silva, pai de Messias Cordeiro da Silva, de 25 anos, que na madrugada de domingo (30) matou Luan Roberto de Oliveira, de 24 anos, e baleou mortalmente a ex-namorada Karolina da Silva Pereira, 22 anos, tem histórico de espancar mulher e tentativa de homicídio contra a ex-companheira na década de 1990.
Segundo a delegada titular da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) Elaine Benicasa, Hélio da Silva tem passagem criminal pela tentativa de assassinato contra uma ex-companheira. Na época, ainda não havia a qualificadora de feminicídio, por isso o caso foi registrado como tentativa de homicídio.
Hélio foi preso junto ao filho por estar com a arma de fogo de uso restrito e sem documentação. Ele ajudou Messias a fugir e escondeu a arma usada para matar Luan Roberto no chiqueiro de porcos em sua chácara.
Segundo a delegada, após atirar contra o rapaz e a ex-namorada, Messias teve apoio e cobertura dos pais, da tia e de um primo para fugir da Polícia. Ainda conforme a delegada, imediatamente após o crime, Messias ligou para os pais e disse que tinha feito uma “cagada” e precisava de ajuda para resolver.
Messias primeiro ficou escondido na casa da tia com ajuda da mãe e do pai. Depois, um primo o levou para a chácara de propriedade de Hélio. Messias foi encontrado na chácara do pai pela Polícia e se entregou.
A Delegada Analu Lacerda Ferraz é a delegada que vai ficar responsável pelo caso. Na tentativa de justificar o crime, o bandido disse que viu a vítima Karolina beijando Luan, porém, a versão é contestada pela família dela que aponta apenas uma amizade entre ambos e que era a primeira vez que Luan a acompanhava até sua casa.
A Polícia pediu quebra de sigilo telefônico nos aparelhos celulares de Messias e de toda a família envolvida para apurar o crime que segue sob investigação.
Fonte Topmidia News