Pesquisa realizada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência, entre os dias 13 e 17 de março, apontou que quase 80% dos entrevistados aprovam o serviço de saúde da Capital. Foram ouvidas 1,2 mil pessoas, com 16 anos ou mais, de 85 bairros das sete regiões urbanas de Campo Grande. Pelo levantamento, 94% dos entrevistados declararam utilizar o SUS.
Quando questionados sobre como você avalia a saúde proporcionada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Campo Grande, 34.50% dos entrevistados avaliaram como “boa/ótima” e 37% “regular. Ou seja, a aprovação chega a quase 80%. Apenas 18% responderam “ruim/péssima” e 2.25% “não sabe/não respondeu”.
Com relação à estrutura predial das unidades de saúde de Campo Grande, 32,5% dos entrevistados responderam que é boa ou ótima, 37% disseram que é regular, 28% falaram que é ruim ou péssima e 2,5% não sabem ou não responderam. Já a parte de limpeza foi considerada boa ou ótima para 41,5%, regular para 36,75%, ruim ou péssima para 18,25% e não respondeu ou não sabem para 3,5%.
67% dos entrevistas avaliaram a saúde de Campo Grande como melhor do que a do interior, enquanto para 12,5% é pior, para 11% é igual e para 9,5% não sabe ou não respondeu.
A avaliação positiva é reflexo das diversas medidas de reestruturação e ações estratégias implementadas pela gestão nos últimos anos. Houveram importantes avanços em diversas frentes, proporcionando a melhoria na qualidade dos serviços prestados à população
Desde 2017, onze novas unidades de saúde foram inauguradas em Campo Grande nos bairros: Sírio Libanês, Vila Cox, Oliveira, Azaléia, Dom Antônio Barbosa, Zé Pereira, Cristo Redentor, Arnaldo Estevão Figueiredo, Aero Rancho Granja, Santa Emília e Jardim Presidente, sendo essas duas últimas entregues em 2022, além de três Clínicas da Família nos bairros Nova Lima, Portal Caiobá e Iracy Coelho. Outras 30 unidades foram ampliadas e reformadas.
O planejamento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) para os próximos dois anos prevê a revitalização de ao menos 20 unidades básicas e de saúde da família e a reforma das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e quatro Centros Regionais de Saúde (CRSs), além do Centro de Especialidades Médicas (CEM).
Na última semana, a Prefeitura finalizou a revitalização da terceira unidade de saúde somente este ano, no Bairro Jockey Club. A primeira unidade a receber melhorias foi a USF Aero Rancho e a segunda a USF Arnaldo Estevão de Figueiredo. Está em andamento ainda a revitalização do Complexo de Saúde do Nova Bahia, composto pela USF Nova Bahia o CRS e o Distrito Sanitário.
Atualmente, Campo Grande conta com 74 unidades básicas e de saúde da família e a sexta maior cobertura de saúde da família entre as capitais. A implementação das maiores residências médica e multiprofissional em saúde da família do país também foram preponderantes no processo de fortalecimento da Atenção Primária.
Nos últimos dois anos, mais de 1,4 mil novos profissionais de saúde aprovados em concurso foram convocados, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, farmacêuticos, administrativos, entre outros. O quantitativo é mais que o dobro das 633 vagas previstas no edital.
Neste período houve ainda a ampliação do serviço de Teleinterconsulta . A Teleinterconsulta começou em duas unidades (Moreninhas e Tiradentes) e hoje já acontece em dez com serviço implementado nas especialidades de cardiologia e psiquiatria. O objetivo é ampliar o acesso dos pacientes a consulta com um especialista.
O serviço já acontece nas Moreninha, Tiradentes, Batistão, Coophavilla, Parque do Sol, Itamaracá, Vida Nova, Noroeste, Oliveira e Santa Emília. O serviço contribui para reduzir a fila de espera por uma consulta nestas especialidades em até 15 dias.
Campo Grande ampliou ainda a oferta de exames de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia e doppler obstétrico na nossa Rede com a aquisição de um novo equipamento de ultrassom para o Centro de Atendimento à Mulher (CEAM), passando a ofertar mais 52 exames por mês.
