PM flagrado pela Corregedoria com arma e cocaína escondidos em alojamento, vai continuar preso

O policial militar, de 33 anos, que foi flagrado com arma e cocaína escondido dentro do alojamento do batalhão onde é lotado, em Corumbá, a 444 km de Campo Grande, passou por audiência de custódia neste sábado (1º) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, então deve continuar preso.

A defesa chegou a pedir liberdade mediante aplicação de medidas cautelares, mas o juiz homologou o pedido de prisão.

Ele foi autuado por tráfico de drogas e condutas afins e posse/porte de arma de fogo de uso restrito.

A decisão, segundo o juiz, foi tomada pelo fato do autuado ser flagrado com droga em cidade de fronteira com a realidade concretas de constante prática de traficância. “Trata-se de possível crime de associação para o tráfico de drogas, haja vista as circunstâncias fáticas narradas no inquérito policial. Logo, é imprescindível a realização de novas diligências pela autoridade policial com a finalidade de confirmar a participação de outros indivíduos envolvidos”, diz.

Consta ainda que o crime é extremamente grave, tratando-se de comércio ilegal de entorpecente, cujo suposto envolvido tinha o objetivo de disseminar o produto ilícito em, vários locais da cidade haja vista a quantidade e a natureza da droga confiscada pela autoridade policial.

Flagrante da Corregedoria

Na quinta-feira (30) a Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) foi informada sobre a presença de droga no armário de um policial. Este militar seria lotado no 6º Batalhão de Corumbá.

A denúncia anônima não relatava o nome do policial, mas que ele seria novo na cidade. Com isso, equipe da Corregedoria foi até o município e fez vistoria nos armários do alojamento.

Assim, os armários foram abertos. Esse PM tinha dois armários, sendo que um estava aparentemente arrombado, com o cadeado caído no chão. Neste espaço nada foi encontrado.

Já no outro armário foram encontrados um revólver, com numeração raspada, e 9 porções de cocaína. O militar alegou que o material não pertencia a ele, porém neste armário não havia sinais de arrombamento.

Ele foi encaminhado para a Corregedoria em Campo Grande, cidade onde vive com a esposa e filho, e ficou em silêncio no interrogatório.

Fonte: Topmidia

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