MANÍACO SEXUAL EM SÉRIE : Murilo Renan pode se dar mal em mais de 22 casos de violência sexual

A Polícia Civil iniciou uma investigação para apurar a existência de outras supostas vítimas de violência sexual cometida pelo agente de produção Murilo Renan. O rapaz, de 32 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e é considerado foragido. 
As supostas vítimas teriam vindo à tona depois que a estudante de enfermagem e influencer digital Júlia Rosa Queiroz, de 21 anos, acusou Renan de tê-la estuprado no último dia 13 de fevereiro no bairro Setsul. 

A universitária é deficiente física e usa uma prótese em uma das pernas. Ela teria conhecido o acusado em um aplicativo de relacionamento e a violência sexual teria sido cometida durante um encontro. Segundo a advogada de defesa de Júlia, Rozana Gomes, Renan teria retirado a prótese dela durante a relação. 

Depois disso, Júlia precisou ser hospitalizada, permaneceu internada por três dias e, segundo o Hospital Auxiliadora, ela teve de passar por procedimentos cirúrgicos nas partes íntimas e até iniciou, na internet, uma campanha por doação de sangue. 
Ainda conforme Rozana, pelo menos 22 mulheres alegaram terem sido vítimas do agente de produção. Entretanto, somente uma, além de Júlia, registrou oficialmente uma queixa na polícia. 

A advogada afirma que os relatos são semelhantes aos da universitária e que a maioria delas teria sido abordada por Renan em aplicativos de relacionamento. As idades variam entre 15 e 30 anos. 

A polícia passa a partir de agora a realizar diligências em busca das demais vítimas para apurar se de fato houve ou não violência sexual. O caso corre em segredo de Justiça e o inquérito deve ser encerrado na próxima semana. A estudante está sob proteção.

O advogado Nilson Cavalcante, que representa Renan, alegou que ainda não teve acesso a nenhum mandado judicial expedido contra seu cliente. Porém, confirmou que recebeu em seu escritório uma intimação para que ele preste depoimento à polícia. O advogado destaca que o documento ainda não foi entregue oficialmente.

O caso repercutiu bastante nas redes sociais nos últimos dias. Tanto Júlia quanto o agente de produção fizeram postagens sobre o caso. A influencer relata ter sido vítima de violência sexual e divulgou imagens do rapaz pedindo para que ele seja entregue à polícia. 

Em contrapartida, Renan se defendeu em publicações confirmando que conheceu a universitária através da internet, ambos teriam trocado mensagens durante um período e decidiram se encontrar pessoalmente no dia 13 de fevereiro. Ele afirma que a relação sexual foi consensual. 

O estupro está previsto na Lei nº 12.015 do Código Penal e é tipificado como um crime contra a dignidade sexual. O texto do artigo 213 da Lei descreve o ato da seguinte forma: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. 

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