Cordão Valu foi palco de intolerância e preconceito

Profissional procurou a polícia para contar que foi chamado de “preto e lixo de gente”, enquanto trabalhava

Um vigilante relata que foi vítima de injúria racial ao impedir que um homem tivesse acesso ao palco do bloco Cordão Valu, na Esplanada Ferroviária, no final da noite de sábado (18). O vigilante estava responsável pela segurança do local e recebeu ordens da organização do evento para não permitir a entrada de pessoas não autorizadas.

Ao ser barrado, o homem dito: “Você é só um guardinha, um lixo de gente, um preto, vai sempre ficar nisso”. Diante dos fatos, o vigilante procurou a Depac Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para registrar boletim de ocorrência.

No documento, consta que o autor, aparentando sinais de embriaguez, queria acessar o palco, porém não tinha autorização. Por conta da insistência do autor, o vigilante foi até a responsável pela organização do evento, que reafirmou a ordem anterior e não autorizou o acesso.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o autor chegou a ser detido, mas negou o crime, alegando que não havia provas. A cena foi testemunhada por colegas de trabalho da vítima.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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