Ao contrário do discurso de renovação, nota que o discurso caiu por terra que não faria alianças com velhos políticos, grupos políticos principalmente envolvidos em casos de corrupção no Mato Grosso do Sul.
Conforme previsto pela nossa reportagem no dia da eleição, 2 de outubro, o ex-governador André Puccinelli (MDB) anunciou em nota o apoio ao candidato ao Governo do Estado Capitão Contar. A nota foi divulgada hoje (12).
“Entendendo que a renovação ficou espelhada no sentimento popular de Mato Grosso do Sul. Em razão disso, venho manifestar minha esperança no programa de governo do Capitão Contar, e por isso, peço aos nossos correligionários que a mesma esperança que eu André tenho a ratifiquemos através de votação maciça no Capitão Contar”, afirmou em nota.
André ficou em terceiro lugar na disputa após liderar todas as pesquisas eleitorais e ter sido dado como candidato certo no segundo turno. Além dele, Rose Modesto investigada na operação coffee break e Marquinhos Trad investigado em crime de assédio sexual também declararam apoio a Contar.
Informações A onça
Máfia da Lama Asfáltica
Arquivo
Polícia Federal prende André Puccinelli ex-governador de Mato Grosso do Sul.
A PF (Polícia Federal) prendeu, na manhã desta 6ª feira (20.jul.2018), o ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (MDB) e seu filho, o advogado André Puccinelli Júnior. Além deles, também foi detido o advogado João Paulo Calves. As prisões foram pedidas com base em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de maio de 2018, relativa à 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, chamada de Papiros de Lama. Esta etapa foi deflagrada em 14 de novembro de 2017, e determinava a prisão preventiva de outros 8 réus do mesmo caso. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande a pedido do MPF (Ministério Público Federal).
Os presos fizeram exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico-Legal) e estão na sede da Superintendência da PF em Campo Grande. Aguardam a disponibilidade das vagas nos presídios correspondentes as suas prerrogativas. A INVESTIGAÇÃO A Papiros da Lama investiga uma organização criminosa que realizava fraudes em licitações, superfaturamentos em obras públicas e pagamento de propinas a agentes públicos. A suspeita é de que tenham sido desviados cerca de R$ 235 milhões.
De acordo com a PF, a propina era mascarada de diversas formas. Uma delas era a compra, sem justificativa plausível, de obras jurídicas, por parte de empresa concessionária de serviço público e direcionamento dos lucros, por interposta pessoa, a integrante do grupo investigado.
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