Campo Grande é berço familiar e motivação de Tereza Cristina

A dedicação pela Capital está marcada até nas ruas, que levam o sobrenome da parlamentar

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias pode dizer com todo orgulho que é campo-grandense até “a raiz do cabelo”, pois seus antepassados foram os precursores do progresso da Capital de Mato Grosso do Sul. Neste 26 de agosto, quando Campo Grande celebra 123 anos, destaca-se a importância familiar que a cidade tem para a candidata ao Senado pelo PP/MS.

Quando a Campo Grande havia sido emancipada há menos de 10 anos, Pedro Celestino Corrêa da Costa, bisavô de Tereza e primeiro da família com caminhada política, era empossado governador do Estado de Mato Grosso. Ele assumiu o governo com o desafio de equilibrar as contas públicas após o declínio das vendas do ciclo da borracha que, na época, era o produto mais rentável.

Ele tomou decisões drásticas para recuperar o Mato Grosso economicamente e, entre os seus atos mais lembrados, está a mensagem datada de 3 de maio de 1911, onde cobra dos deputados e até do presidente da república, Marechal Hermes da Fonseca, atenção com a situação das pontes e regiões alagadas (Pantanal) do Estado. Nela ele pede para que os atuais desafios sejam vencidos, para que não sejam revividos pelos próximos políticos, mostrando o empenho pelas futuras gerações.

“Cumpre agora evitar, por todos os meios possíveis, a sua reprodução, para que nenhum dos meus sucessores tenha de lamentar comigo o dispêndio inútil do seu esforço, de sua dedicação e atividade na reconstrução das bases do nosso progresso e bem-estar, impossibilitado o mesmo de promover a felicidade do povo”, escreveu. Ele foi o 14º e o 20º governador do Mato Grosso.

Seguindo os caminhos políticos do pai, Fernando Corrêa da Costa foi eleito prefeito de Campo Grande de 1948 a 1951, além de governador por dois mandatos e senador também por dois mandatos.

Esquina das ruas que levam os nomes do avô e bisavô de Tereza Cristina

Entre os seus feitos, Fernando trabalhou na criação de loteamentos e núcleos rurais, na abertura de estradas, construiu as sedes dos colégios estaduais de Corumbá e de Campo Grande, bem como escolas em diversos municípios. Criou a assistência dentária escolar, instalou postos de saúde em várias localidades e ambulatórios de saúde mental em Corumbá e Campo Grande.

Ao lado da esposa Maria Eliza Bocayuva, Fernando trabalhou no movimento de fundação da Associação de Amparo à Maternidade e a Infância, que deu origem à Maternidade Cândido Mariano. “Como médico, meu avô ajudou muito a população. Depois de alguns anos, ingressou também na política. Acho que daí veio o meu desejo de também tornar-me uma pessoa pública para ajudar as pessoas. Ainda depois de tantos anos, posso ver um pouco do seu legado para o Mato Grosso do Sul e também para a cidade morena”, lembra Tereza Cristina.

Tereza Cristina tem em seu currículo uma Secretaria Estadual, a Câmara Federal e um Ministério, mas o amor por essas terras avermelhadas, que apelidam Campo Grande de “Cidade Morena” corre em suas veias. O anseio pelo desenvolvimento local e valorização da população é tradição familiar, aplicada em todos os desafios que se propõe a fazer. A dedicação e trabalho são os melhores presentes a serem entregues nesta data, 123 anos de Campo Grande.

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